Pode já ter acontecido com você ou com alguém que você conhece: a pessoa usa o mesmo desodorante por anos – e parece que, “de repente”, ele começa a causar coceira e vermelhidão. Por que isso acontece? Como diminuir as chances de passar pelo problema?

Sinal vermelho

Ardor, queimação, coceira, pele avermelhada, com inchaço e até com bolhas ou crostas. Em diferentes combinações e intensidades, esses sintomas caracterizam a dermatite de contato alérgica.

Em relação a outro tipo de dermatite de contato, chamada irritativa – que costuma causar sintomas mais discretos –, a dermatite alérgica diferencia-se por uma espécie de “efeito cumulativo”.

Nesse tipo de dermatite, o sistema imunológico foi hipersensibilizado por exposições prévias a uma substância, denominada alérgeno. Quando a pele entra em contato novamente com o alérgeno, desencadeia uma reação exagerada do sistema imunológico, mediada por anticorpos ou por células. Essa reação imune extrema define o que chamamos alergia.

Por causa disso, a dermatite de contato alérgica vai geralmente acontecer com substâncias ou produtos que a pessoa já usou antes e, muitas vezes, por meses ou anos, o que pode incluir maquiagem, cosméticos, perfumes e produtos de higiene, como xampus, sabonetes e desodorantes/antitranspirantes.

Há, ainda, situações em que a dermatite somente acontece quando a pele foi exposta ao sol após se utilizar a substância. Nesse caso, recebe o nome de dermatite de contato fotoalérgica.

O que são produtos de higiene?

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) define produtos de higiene como “produtos para uso externo, destinados ao asseio ou à desinfecção”. Nesse grupo, entram sabonetes, xampus, dentifrícios, desodorantes e outros (Fonte: Anvisa, Biblioteca de Cosméticos, agosto 2020).

Prevenção à alergia

A alergia é um problema multifatorial que não tem como ser completamente evitado. Sabe-se que há um peso do fator hereditário. Caso a pessoa tenha pai e mãe alérgicos, por exemplo, a chance de também desenvolver alergia pode chegar a 80%.

Também há substâncias que tendem a causar alergias com mais frequência que outras na população. No caso dos desodorantes antitranspirantes, essas substâncias podem incluir conservantes, como os parabenos, e sobretudo algumas que entram na formulação de fragrâncias. A maior predisposição ao aparecimento de dermatites caracteriza a pele sensível.

Quando as lesões estão ativas na pele, o tratamento inclui suspender imediatamente a utilização do produto e, sob orientação médica, usar hidratantes e medicamentos como anti-histamínicos e corticoides – mas também é possível agir de forma preventiva.

Consultar um alergista e fazer testes para saber exatamente que componentes do produto desencadeiam a resposta imune, evitar usar produtos fora da data de validade, buscar sempre os aprovados pela Anvisa e evitar a exposição ao sol após usar produtos como perfumes, por exemplo, são algumas das ações possíveis.

Hipoalergênicos: proteção e segurança

Outra atitude que a pessoa com pele sensível pode tomar é dar preferência a produtos hipoalergênicos. Esses produtos são formulados de tal forma que não incluem substâncias com histórico de causarem reações alérgicas, diminuindo, assim, as chances de aparecer o problema. Como as fragrâncias estão entre os principais causadores, também é comum que não tenham perfume.

Um dado importante é que, como cada organismo é único e reage de uma maneira, o fato de um produto ser hipoalergênico – formulado com todo o cuidado e sem matérias-primas com histórico de causarem alergia – não garante que 100% das pessoas deixarão de ter reações alérgicas. As chances, porém, são bem mais reduzidas do que no uso de produtos com aqueles componentes.

Além disso, a Anvisa, que regulamenta a matéria no Brasil, exige testes clínicos de sensibilização da pele e fotoalergia em seres humanos, com abrangência de três períodos diferentes de uso. Esses testes devem utilizar metodologias reconhecidas e atestar baixa incidência de reações adversas de sensibilização.

A Soffie conta com dois desodorantes antitranspirantes para quem precisa de atenção extra com alérgenos e não quer abrir mão do cuidado diário com a transpiração. Ambos foram submetidos a testes em laboratórios homologados pela Anvisa e têm, por isso, autorização oficial para utilizarem o selo “hipoalergênico”.

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